GRANDES FÉRIAS EM FÉRIAS CURTAS
As duas grandes riquezas que temos na vida, por vezes tão malbaratadas, são a saúde e o tempo. Só lhes damos o devido apreço quando sofremos as consequências de não termos tido a sabedoria de, na saúde, a preservar, no tempo, o aproveitar.
Aproveitar a saúde para manter a saúde, e aproveitar o tempo para dizer ao tempo que o sabemos aproveitar, muitas vezes lutando para recuperar a saúde, é a melhor maneira de mostrar a toda a gente que, enquanto estamos vivos, estamos mesmo vivos. Defender a saúde numa alimentação equilibrada e em ritmos ou estilos de vida, aproveitar o tempo defendendo a saúde e a enriquecer-se em virtudes e sabedoria, moral e intelectual, exige grande atenção e sensatez, sem entrega a ócios, a desânimos ou a néscias distracções das realidades da vida. É o contrário disto que quase todos nós fazemos, sobretudo na juventude. E quem quer aproveitar bem o tempo, também tem de, enquanto é tempo, pensar naquele tempo que não é tempo por ser eternidade.
Todos temos de ser matemáticos a resolver uma certa equação com o binómio trabalho-descanso. Para a bem resolvermos, não podemos considerar trabalho como um jugo nem descanso como pasmaceira. Lazer não significa ócio, significa aproveitar bem o tempo, não em desatinos ou indecisões, mas em recuperar energias físicas e morais, fazendo algo de proveitoso, se possível a favor dos outros.
Aos tempos de lazer mais prolongados é costume chamar “férias”. Se qualquer tempo de lazer, nem que seja o intervalo entre o fim de um horário de trabalho e o recomeço de novo horário de trabalho, deve ser um período aproveitado para descontracção e descanso, a favor da saúde e de toda a harmonia tão necessária, as férias devem ser um período mais ou menos longo em que se pretenda essa harmonia mais acentuadamente, em cultura, em alegria e fraternidade.
Grandes férias não significam grandes e onerosas viagens. Mas se tiver oportunidade de ir à Terra Santa, deverá antecipadamente preparar bem essa viagem, para melhor compreender e apreciar o que vai ver e visitar, informando-se, estudando cultural e religiosamente, assim como quem envia para lá o seu espírito para depois o ir lá buscar.
Umas férias devem ser “grandes férias” de preferência a serem “férias grandes”. Devem ser proveitosas, e merecidas por durante os dias de trabalho este ter sido feito com alegria e competência, cumprindo deveres de trabalhador sem, ao contrário do que recomendam os sindicatos, se pensar só em direitos.
Caro leitor, não sou seu patriarca nem o seu guru, mas mesmo assim, recomendo-lhe que tenha grandes férias, curtas que sejam, aproveitando o tempo no restabelecimento da saúde, na restauração de forças, num descanso físico e espiritual, com muita alegria e muita paz. Faça algo de agradável que há muito tenciona fazer mas ainda não fez, conheça melhor a sua cidade, os seus palácios e os seus jardins. Se desejar a concórdia entre toda a humanidade, apreciar a harmonia de todo o Universo, se se sintonizar com a Natureza a respirar ar puro e ouvir melhor o canto dos pássaros, para além de muitas outras coisas que de belo e grandioso até pode improvisar, terá boas e grandes férias e com dobrada satisfação poderá aceitar as nossas amistosas saudações.
Em nome do FRI-LUSO e em meu nome como seu colaborador,
POSTAL DE PARABÉNS
POR ANIVERSÁRIO
Especialmente dedicado a quem se chamar ANA
PREZADA LEITORA
Qualquer que seja o seu nome completo, para mim, aqui e agora é simplesmente ANA. E vai ver já porquê. Já reparou nesse seu nome? É nome bíblico de raiz hebraica, que significa “misericórdia”. Além disso, tem a propriedade de ser um palíndromo. Sabe o que isso é? É desculpável que não, por, possivelmente, não ser termo específico da sua área. Pois palíndromo, é uma palavra que, com mais simplicidade, pode ser definida como “palavra-capicua”, porque, tal como as capicuas numéricas, tem sempre a mesma leitura.
Se fazer, das capicuas numéricas, números de sorte pode ser sinal de superstição, é bom fazer do seu nome-capicua um augúrio de felicidade. Espero que já o tenha feito, embora distraidamente, pouco consciente das realidades vividas no seu dia-a-dia. Mas agora, que celebra mais um aniversário com pujança e beleza, e que tem um amigo, embora desconhecido, que a vem felicitar com palavras diferentes das habituais, esse seu amigo vem alertá-la para a beleza do nome e para que faça dele talismã de grande significado espiritual. Para isso deverá ser, não distraída mas conscientemente, a capicua da sorte das pessoas com quem lida, com quem convive, das pessoas que de perto ou de longe mais a amam. A felicidade que conseguir espargir com a ajuda dos seus méritos, bastante com a ajuda espiritual do seu nome a funcionar como capicua da sorte, acabará por ser a felicidade dos que de perto ou de longe mais ama e a sua própria felicidade.
E a minha também. Por isso é com a maior satisfação e alegria que lhe desejo um feliz aniversário, com muita saúde e todas as venturas, não só neste seu dia mas em todos os seus dias de uma longa vida.